O futuro de dez ritmistas da bateria principal da Beija-Flor será decidido nesta sexta-feira, durante uma reunião na escola. Há um mês, o grupo foi afastado pelo diretor de harmonia e membro da comissão de carnaval Luís Fernando do Carmo, o Laíla, por tempo indeterminado, após ter participado de uma apresentação com Mestre Paulinho, desafeto de Laíla, demitido da agremiação em maio.- Essa reunião vai decidir se eles serão expulsos ou se continuarão suspensos. Estou com o coração partido porque são crias da escola, mas ordem é ordem. Não vamos criar uma polêmica numa bateria com 260 ritmistas por causa de dez. Vou fazer um pedido à comissão de carnaval para que eles não sejam expulsos, mas não sei se vai ser aceito - afirma Binho, percussionista do grupo Pique Novo e um dos diretores da bateria.Mestre Paulinho e um grupo com cerca de 20 ritmistas se apresentaram numa festa de confraternização da produção do programa "Mais você", da TV Globo, no início de julho, em Vargem Grande. Além dos dez músicos da bateria principal, havia parte da mirim. Na época, Laíla separou o ensaio das crianças do da bateria principal e afirmou que a situação dos adultos seria definida depois que Anízio (Aniz Abraão David, presidente de honra da escola) voltasse dos Estados Unidos - o que aconteceu há cerca de duas semanas.- Eles se dizem arrependidos. O problema foi terem usado o nome da escola. Uns falam que não usaram, mas outros que sim, que o grupo teria ido com camisa da escola e, chegando lá, vestido outra - diz Binho.Na quadra, mas sem poder tocar. De acordo com o diretor de bateria, os ritmistas são obrigados a ir aos ensaios, mas não podem tocar os instrumentos:- Eles estão como cartas marcadas na escola, tendo o comportamento monitorado. Se não forem expulsos, acredito que devam ficar sem poder fazer shows e só voltem a tocar no fim de setembro, depois do corte de samba.Fonte:galeriadosamba.com.br/por Fábio Silva
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