terça-feira, 29 de setembro de 2009

Associação: Grupo B quer voltar a desfilar na sexta-feira no Carnaval 2010

A sexta-feira de carnaval pode ser o novo dia de desfiles para as escolas do Grupo Rio de Janeiro I, antigo Grupo B. É possível que na próxima semana o presidente da Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro (Aescrj), Walter Teixeira, se reúna com o secretário de turismo da cidade. Na reunião, o dirigente solicitará uma revisão à Prefeitura do Rio para que o Grupo Rio de Janeiro I volte a se apresentar na sexta-feira, na Marquês de Sapucaí, no horário em que até o último carnaval foi ocupado pelos desfiles das escolas de samba mirins.
No encontro com o secretário de turismo, Walter explicará que seria interessante para o espetáculo a volta do Grupo Rio de Janeiro I para a sexta-feira de folia, e não na terça-feira, como vem acontecendo nos últimos anos.
- O espetáculo não comporta mais o Grupo B na terça-feira, após todos os desfiles de grande porte. O público diminui, perde o interesse, pois todas as grandes escolas já passaram. Os desfiles do Grupo B terminam na quarta-feira de manhã e o trânsito fica congestionado. E quarta-feira de cinzas não é mais carnaval. Carnaval acaba na terça-feira à noite - disse Walter.
De acordo com ele, as apresentações das crianças no Sambódromo deveriam acontecer na quinta-feira.
- Existe um planejamento para que as escolas mirins desfilem na quinta-feira. Não queremos prejudicar ninguém, só queremos esse espaço que já foi nosso e se faça um Choque de Ordem. Não se faz uma preliminar após o jogo principal - opinou.
Alguns anos atrás o então Grupo de Acesso B desfilava na sexta-feira de carnaval, mas, por um pedido da Rio Tur, a Associação aceitou alterar o dia das apresentações, passando para terça-feira, como relembrou Walter:
- Naquela época o presidente da Rio Tur pediu à Associação para que fosse feita uma experiência do Grupo B na terça-feira. Tudo porque um baile de carnaval feito no Cais do Porto numa sexta-feira atrapalhou o esquema de saída das alegorias dos barracões e isso causou engarrafamentos e impediu a passagem dos carros alegóricos. Por isso, foi feita a experiência, que se tornou permanente. Agora queremos retornar ao nosso direito.

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