terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Viradouro pode ficar sem rainha

Desde que comunicou, semana passada, que sua filha Júlia Lira, de 7 anos, é a nova rainha de bateria da Viradouro, o presidente da escola, Marco Lira, vem passando por duras críticas e está enfrentando a resistência do Conselho Estadual da Criança, que se manifestou contrário à eleição da pequena ao posto. Ontem, seriam enviados ofícios à escola de samba e para o Conselho Tutelar de Niterói para confirmar a permanência ou não da menina à frente dos ritmistas.
Segundo a mulher do presidente e mãe de Júlia, Mônica Lira, a escola não recebeu nenhum comunicado. “Meu marido não recebeu nada nem a assessoria da escola”. Mônica não cogita a possibilidade de a filha não desfilar à frente da bateria, mas entrega que, caso isso aconteça, Marco Lira já teria outros planos. “Marco já tem um plano B caso não a deixem ser rainha. Mas ele não me disse nem eu quero saber. Não quero pensar nessa possibilidade. Eu quero minha filha como rainha”.
Nos bastidores do Carnaval, o comentário é que se proibirem Júlia de desfilar como majestade, o presidente prefereria que a bateria atravesse a Avenida sem musa. Mônica não confirma se esse seria o plano B do presidente da agremiação.

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